segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Arara Azul

Características
Nome Científico: Anodorhynchus hyacinthinus. A etimologia da palavra anodorhynchus refere-se ao bico sem dentes, de maxila sem entalhe e o nome hyacinthinus é dado pela cor, predominantemente azul.         
Classificação: a arara-azul pertence ao Reino Animalia, Filo Chordata, Classe das Aves, Ordem Psittaciformes, a família Psittacidae e gênero Anodorhynchus.
Status: Arara-azul é uma espécie ameaçada de extinção no Brasil. 
Características: as araras azuis são aves sociais que vivem em família, bandos ou grupos. É difícil encontrá-las sozinha em vida livre. Elas são aves conspícuas e que apresentam certa fidelidade aos locais de alimentação e reprodução.

Tamanho: Comprimento: até 1 m (da ponta do bico a ponta da cauda). Sendo a maior espécie no mundo da família Psittacidae. Peso: Adulto até 1,3 kg porém filhotes podem atingir até 1,7 kg no período de pico de peso.
Coloração: Possui plumagem na cor azul cobalto, degradê da cabeça para a cauda, sendo preta a parte inferior da penas das asas e cauda. Possui amarelo intenso ao redor dos olhos (anel perioftálmico), pálpebras e na pele nua em torno da base da mandíbula. O bico é grande, maciço, curvo e preto, formando quase um círculo com a cabeça. A língua espessa e preta chama atenção pela faixa amarela nas laterais.
Distribuição Geográfica: Antigamente comum em grande parte do Brasil, hoje é encontrada no Pantanal, abrangendo pantanal Boliviano, Paraguaio e Brasileiro, nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, bem como no norte do Brasil, nos estados do Amazonas e Pará e na região de “Gerais” que incluem territórios do Maranhão, Bahia, Piauí, Tocantins e Goiás.
Habitat: Na região do Pantanal, são encontradas em áreas abertas, nas matas que possuem palmeiras, enquanto seus ninhos estão localizados na borda ou interior de cordilheiras e capões, bem como em áreas abertas para o pasto. 
Alimentação: alimentação constituída basicamente de sementes de palmeiras.
Comportamento: na natureza, as araras-azuis podem ser observadas voando ou com mais facilidade andando pelo chão, penduradas nos cachos de frutos das palmeiras ou pousadas em galhos secos das árvores ou ainda nos mourões de cercas e mangueiros. São encontradas em bandos de 10 a 30 araras, especialmente nas áreas de alimentação e nos locais denominados dormitórios (locais para descansar e dormir), como também em pares reprodutivos. 
Reprodução:A fêmea costuma botar de 1 a 3 ovos em dias diferentes, a média encontrada é de 2 ovos. O período de incubação do ovo é de 28 a 30 dias.
Ameaças encontradas pela espécie: os principais fatores que levaram as araras-azuis a ameaça de extinção foram: 1) a captura ilegal para o comércio nacional e internacional de aves de estimação, que foi intensa até a década de 80 (ovos, filhotes, adultos); 2) a destruição do habitat (perda, fragmentação, descaracterização) principalmente com a implantação de pastagem cultivada no Pantanal, agricultura e colonização em outras regiões; 3) a caça e coleta de penas para artesanato indígena (no Brasil está proibida desde 2005, sendo permitido apenas para cerimônias e outros usos dentro das reservas indígenas). A estes fatores, acrescentam-se populações pequenas, baixa taxa reprodutiva e especialização na dieta e no hábitat. 
O tráfico de araras: Até a década de 80 estima-se que mais de 10 mil araras-azuis foram retiradas da natureza. Hoje, o tráfico de araras-azuis diminuiu bastante, mas ainda continua. No Mato Grosso do Sul se não acabou reduziu muito, graças ao trabalho de divulgação e envolvimento da população efetuado pelo Projeto Arara Azul.
Entretanto, o tráfico continua intenso em outras regiões do Brasil.
 
Se quiserem saber mais sobre esse animal tão lindo, visitem o site do Projeto Arara Azul.
Beijos e até o próximo Vida Selvagem.

 

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