sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Visita Técnica APA Joanes Ipitanga

 Conhecendo a APA





Criada pelo Decreto Estadual n. 7.596 de 5 de junho de 1999.

Localização e área

A APA está localizada na Região Metropolitana de Salvador, abrangendo os municípios de Camacari, Simões Filho, Lauro de Freitas, São Francisco do Conde, Candeias, São Sebastião do Passé, Salvador e Dias D’Ávila.
A APA Joanes-Ipitanga tem uma área total de 64.463 ha.

Importância da APA Joanes - Ipitanga

Proteger os mananciais dos Rios Joanes e Ipitanga, importante sistema de abastecimento de água para a Região Metropolitana de Salvador, através do compartilhamento dos seus usos e a ocupação do território com base nas suas características ambientais.

Atributos Naturais

A região onde está inserida a APA Joanes-Ipitanga apresenta clima quente-úmido e abundância de recursos hídricos. As suas belas praias associadas às dunas com vegetação de restinga abrigam espécies da fauna e da flora de grande importância ambiental para o equilíbrio ecológico.
Os manguezais, ricos em biodiversidade, são encontrados no estuário do Rio Joanes. Na APA são encontrados remanescentes de Mata Atlântica e avifauna bastante representativa.
Essa APA foi criada com o objetivo principal de zelar pela qualidade do manancial de abastecimento e pelas nascentes encontradas na área, já que a água é um bem indispensável à vida.

Aspectos Relevantes

Praias e lagoas de Busca Vida
Praia de Buraquinho
Praia de Jauá
Dunas de Abrantes e Jauá
Represas de Joanes e Ipitanga
Recantos Ecológicos

Principais Conflitos Ambientais

Lançamento de esgotos domésticos e industriais nos rios e lagoas
Ocupação de Áreas de Preservação Permanente: dunas, lagoas, matas ciliares, manguezais, zona de preamar (60m da maré alta) e margens das represas Joanes e Ipitanga.
Extração ilegal de areia, arenoso e barro
Deposito irregular de lixo
Desmatamento
Queimadas
Poluição atmosférica














Fotos gentilmente cedidas por Danila Vieira.
Beijos

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Vazamento na REPAR


Em 16 de Julho de 2000, o rompimento de uma das adutoras da Refinaria Getúlio Vargas – Repar -, da Petrobras, no município de Araucária, a 24 quilômetros de Curitiba, deu origem a um vazamento em que aproximadamente 4 milhões de litros de óleo atingiram os rios Barigui e, posteriormente, o Iguaçu. O acidente somente foi detectado duas horas depois, levantando o alerta do despreparo das empresas quanto a esse tipo de ocorrência – e até mesmo em relação aos critérios envolvidos na Certificação ISO 14.000.
Na ocasião, uma força-tarefa uniu-se para dar suporte ambiental na região. Convidado pelo Ibama, Instituto Ambiental do Paraná – IAP – e Ministério Público, o Instituto Ecoplan coordenou as ações de 23 ONGs (brasileiras e argentinas) na operação batizada de “Resgate do Iguaçu”. Além de tentar conter o vazamento, as instituições atuaram na mobilização para resgate e recuperação da fauna intoxicada da região, além de apoiar a população do entorno dos rios. Para complementar o trabalho, foram realizadas expedições dando continuidade ao monitoramento das áreas. Até mesmo as que ficaram livres dos impactos diretos do vazamento foram vistoriadas.
De acordo com o relatório conclusivo das ONGs atuantes no Resgate do Iguaçu, realizado em 2000, entre os danos ambientais imediatos à água e à biota estão:
- contaminação aguda ou crônica da fauna e da flora aquática e terrestre, resultando na mortandande por intoxicação;
- o impedimento e abafamento da difusão do oxigênio para água causou a morte por asfixia de peixes, zooplâncton, bentos, fitoplâncton e da macroflora;
- comprometimento de recursos alimentares da fauna aquática;
- contaminação da água impedindo o abastecimento para alguns usos industriais e até mesmo para as populações ribeirinhas.

Fonte de pesquisa: http://noticias.ambientebrasil.com.br/exclusivas/2005/07/14/20016-exclusivo-um-dos-piores-acidentes-ambientais-do-brasil-8211-ocorrido-no-parana-8211-completa-cinco-anos-amanha.html

terça-feira, 18 de outubro de 2011

2010 - Golfo do México

Em 20 de abril de 2010, uma explosão na plataforma de petróleo da BP no golfo do México provocou a morte de 11 pessoas após a explosão da plataforma Deepwater Horizon, além de jogar no mar mais de 4 milhões de barris de óleo, no pior desastre ambiental da história dos Estados Unidos.
Consequências:
- 750 milhões de litros de óleo e 6 milhões de litros de dispersantes químicos.
- 11 funcionários mortos.
- Mais de 400 tartarugas que correm risco de extinção e que foram contaminadas, entre outros animais como golfinhos.
- O derramamento de petróleo da BP no Golfo do México, que pode se tornar o maior desastre ambiental do país e o mais caro serviço de limpeza desde o Exxon Valdez, em 1989, deve custar às seguradoras até US$ 1,5 bilhão

domingo, 16 de outubro de 2011

1986 - Chernobyl, Rússia

 O acidente nuclear de Chernobil ocorreu dia 26 de abril de 1986, na Usina Nuclear de Chernobil (originalmente chamada Vladimir Lenin) na Ucrânia (então parte da União Soviética). É considerado o pior acidente nuclear da história da energia nuclear, produzindo uma nuvem de radioatividade que atingiu a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido, com a liberação de 400 vezes mais contaminação que a bomba que foi lançada sobre Hiroshima. Grandes áreas da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia foram muito contaminadas, resultando na evacuação e reassentamento de aproximadamente 200 mil pessoas.

Fonte: Os nove maiores acidentes ambientais da história. • Prevenção Online

sábado, 15 de outubro de 2011

Gigantes que rastejam

A sucuri
Filo: Chordata
Classe: Repitilia
Ordem: Squamata
Família: Boidae
Comprimento: até 12 mt
  • Procriam uma vez por ano
  • Nascem de 20 a 70 filhotes
  • Comprimento do filhote: 15 a 45 cm
A sucuri é uma cobra sul-americana da família Boidae, pertencente ao género Eunectes. Tem a fama de ser uma cobra enorme e perigosa. Existem quatro espécies, das quais as três primeiras ocorrem no Brasil:

Particularidades.
A sucuri pode viver até 30 anos, e é a segunda maior serpente do mundo, perdendo apenas para a piton reticulada.As fêmeas são maiores que os machos, atingindo maturidade sexual por volta dos seis anos de idade. Há muitos contos sobre ataques destas serpentes a seres humanos, no entanto, a maioria dos casos são fictícios, principalmente no que se diz respeito ao seu tamanho real. Muitos admitem terem sido atacados por espécies com mais de 10 metros. Os registros confirmados das maiores chegam em torno de 8 metros. A maior sucuri da qual se tem registro por fonte confiável, foi a encontrada no início do século XX, pelo marechal Cândido Rondon, que media 11 metros e 60 centímetros.
Quanto aos ataques, existem alguns registros de vítimas fatais humanas, por exemplo, o famoso caso de um índio de 12 anos que foi devorado na década de 1980 por uma sucuri de grande porte, bem como alguns adultos nativos que estavam embriagados a beira do rio, e foram sufocados ou afogados antes de serem devorados. Estes casos foram fotografados e hoje as imagens são vendidas como suvenir na rodoviária de Ji-Paraná.
A sucuri tem os mesmos hábitos dos outros constritores (cobras que apertam suas vitimas). Ela não e tão comprida como se fala nas lendas. Grande e noturna, a sucuri geralmente vive sozinhas nas florestas matas tropicais da América do Sul. Seu habitat são os pântanos ou os galhos baixo das arvores próximas da água parada. Dependendo de onde viva, alimenta-se de peixes, pequenos mamíferos ou aves. Ela fica a espreita de sua vitima.
Os animais devem ter cuidado quando forem beber água. Geralmente a vitima e puxada para dentro da água depois de ser segura pela boca da cobra. Na água ela e sufocada por uma serie de constrições e afogada ate morrer,mas a vitima não e reduzida a uma geléia antes de ser comidas, como muitos acreditam.

Fonte: www.achetudoeregiao.com.br
          http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/classe-reptilia/sucuri.php
          http://blog.c77c.net/pregnant-anaconda-killed-by-villagers-how-sad/
          http://pt.wikipedia.org/wiki/Sucuri

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Dicas de Livros sobre o Meio Ambiente

Ecologia e Cidadania. Se cada um fizer a sua parte...
Preço R$ 39,00
Autor - Elias Fajardo

Conhecendo o mar do Brasil. Fauna e flora submarina
Preço - R$ 64,00
Autor -  Cristiano Burmester
Conservar e criar. Natureza, cultura e complexidade
Preço - R$ 53,10
Autora - Rita Mendonça
Meio Ambiente e Ciências Sociais. Interações homem-ambiente e sustentabilidade
Preço - 60,00
Autor - Emílio F. Moran

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Maiores desastres ambientais da história

1976 - Seveso (Itália)
Em 10 de Julho de 1976, na cidade de Seveso, Itália, tanques de armazenamento na industria química ICMESA romperam, liberando vários quilogramas de dióxina TCDD na atmosfera. A dióxina espalhou-se por uma grande área na planície Lombarda, entre Milão e o lago de Como.
Devido à contaminação, 3000 animais morreram e outros 70000 animais tiveram que ser sacrificados para evitar a entrada da dioxina na cadeia alimentar. Acredita-se que não tenha havido mortes de seres humanos diretamente vinculadas ao acidente, mas 193 pessoas nas áreas afetadas sofreram de cloracne e outros sintomas.

Fonte: http://www.prevencaonline.net/2010/06/os-nove-maiores-acidentes-ambientais-da.html
 
 

1989 – Exxon Valdez – Álaska.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

1984 - Bhopal, na Índia

A tragédia de Bhopal foi um desastre industrial que ocorreu na madrugada de 3 de dezembro de 1984, quando 40 toneladas de gases tóxicos vazaram na fábrica de pesticidas da empresa norte-americana Union Carbide. É o pior desastre industrial ocorrido até hoje. Mais de 500 mil pessoas, a sua maioria trabalhadores, foram expostas aos gases e pelo menos 27 mil morreram por conta disso.
Consequências:
-Mais de 500 mil pessoas, a sua maioria trabalhadores, foram expostas aos gases; e
-Pelo menos 27 mil morreram por conta disso;
-Cerca de 150 mil pessoas ainda sofrem com os efeitos do acidente;
- Aproximadamente 50 mil pessoas estão incapacitadas para o trabalho.

Fonte: Os nove maiores acidentes ambientais da história. • Prevenção Online
 

Maiores desastres ambientais da história

Na manhã de 6 de Agosto de 1945, um bombardeiro da Força Aérea dos E.U.A. lançou a bomba atômica “Little Boy” na cidade japonesa de Hiroshima, à qual se seguiu, três dias mais tarde, outra detonação nuclear, “Fat Man”, sobre Nagasaki.
As estimativas do número total de mortos variam entre 100 mil e 220 mil, sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas, quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à radiação. A bomba deixou o ambiente local radioativo por décadas.
As explosões nucleares, a destruição das duas cidades e as centenas de milhares de mortos em poucos segundos, levaram o Japão à rendição incondicional em 15 de agosto de 1945, com a consequente assinatura oficial do armistício em 2 de setembro na baía de Tóquio.
Esse foi o primeiro grande desastre ambiental da história. Precisamos nos conscientizar que somos partes do meio ambiente.
Pensem nisso!!!

Fonte de Pesquisa:

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Arara Azul

Características
Nome Científico: Anodorhynchus hyacinthinus. A etimologia da palavra anodorhynchus refere-se ao bico sem dentes, de maxila sem entalhe e o nome hyacinthinus é dado pela cor, predominantemente azul.         
Classificação: a arara-azul pertence ao Reino Animalia, Filo Chordata, Classe das Aves, Ordem Psittaciformes, a família Psittacidae e gênero Anodorhynchus.
Status: Arara-azul é uma espécie ameaçada de extinção no Brasil. 
Características: as araras azuis são aves sociais que vivem em família, bandos ou grupos. É difícil encontrá-las sozinha em vida livre. Elas são aves conspícuas e que apresentam certa fidelidade aos locais de alimentação e reprodução.

Tamanho: Comprimento: até 1 m (da ponta do bico a ponta da cauda). Sendo a maior espécie no mundo da família Psittacidae. Peso: Adulto até 1,3 kg porém filhotes podem atingir até 1,7 kg no período de pico de peso.
Coloração: Possui plumagem na cor azul cobalto, degradê da cabeça para a cauda, sendo preta a parte inferior da penas das asas e cauda. Possui amarelo intenso ao redor dos olhos (anel perioftálmico), pálpebras e na pele nua em torno da base da mandíbula. O bico é grande, maciço, curvo e preto, formando quase um círculo com a cabeça. A língua espessa e preta chama atenção pela faixa amarela nas laterais.
Distribuição Geográfica: Antigamente comum em grande parte do Brasil, hoje é encontrada no Pantanal, abrangendo pantanal Boliviano, Paraguaio e Brasileiro, nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, bem como no norte do Brasil, nos estados do Amazonas e Pará e na região de “Gerais” que incluem territórios do Maranhão, Bahia, Piauí, Tocantins e Goiás.
Habitat: Na região do Pantanal, são encontradas em áreas abertas, nas matas que possuem palmeiras, enquanto seus ninhos estão localizados na borda ou interior de cordilheiras e capões, bem como em áreas abertas para o pasto. 
Alimentação: alimentação constituída basicamente de sementes de palmeiras.
Comportamento: na natureza, as araras-azuis podem ser observadas voando ou com mais facilidade andando pelo chão, penduradas nos cachos de frutos das palmeiras ou pousadas em galhos secos das árvores ou ainda nos mourões de cercas e mangueiros. São encontradas em bandos de 10 a 30 araras, especialmente nas áreas de alimentação e nos locais denominados dormitórios (locais para descansar e dormir), como também em pares reprodutivos. 
Reprodução:A fêmea costuma botar de 1 a 3 ovos em dias diferentes, a média encontrada é de 2 ovos. O período de incubação do ovo é de 28 a 30 dias.
Ameaças encontradas pela espécie: os principais fatores que levaram as araras-azuis a ameaça de extinção foram: 1) a captura ilegal para o comércio nacional e internacional de aves de estimação, que foi intensa até a década de 80 (ovos, filhotes, adultos); 2) a destruição do habitat (perda, fragmentação, descaracterização) principalmente com a implantação de pastagem cultivada no Pantanal, agricultura e colonização em outras regiões; 3) a caça e coleta de penas para artesanato indígena (no Brasil está proibida desde 2005, sendo permitido apenas para cerimônias e outros usos dentro das reservas indígenas). A estes fatores, acrescentam-se populações pequenas, baixa taxa reprodutiva e especialização na dieta e no hábitat. 
O tráfico de araras: Até a década de 80 estima-se que mais de 10 mil araras-azuis foram retiradas da natureza. Hoje, o tráfico de araras-azuis diminuiu bastante, mas ainda continua. No Mato Grosso do Sul se não acabou reduziu muito, graças ao trabalho de divulgação e envolvimento da população efetuado pelo Projeto Arara Azul.
Entretanto, o tráfico continua intenso em outras regiões do Brasil.
 
Se quiserem saber mais sobre esse animal tão lindo, visitem o site do Projeto Arara Azul.
Beijos e até o próximo Vida Selvagem.

 

domingo, 9 de outubro de 2011

Parque Eólico na Bahia

No final do mês de novembro, o primeiro parque eólico da Bahia, instalado na cidade de Brotas de Macaúbas, na Chapada Diamantina, vai entrar em operação. A estrutura principal já está montada e resta apenas a conclusão da subestação, que vai levar a energia produzida à rede de distribuição nacional, para que os aerogeradores comecem a funcionar.
Cada um dos 57 cata-ventos gigantes que formam o parque tem 80 metros de altura. 
No local onde está instalado o parque, no alto da Serra da Mangabeira, o vento tem velocidade média de 25 quilômetros por hora.
 A ENERGIA EÓLICA
A energia cinética do vento também é uma fonte de energia e pode ser transformada em energia mecânica e eléctrica. Um barco á vela usa a energia dos ventos para se deslocar na água. Esta é uma forma de produzir força através do vento. A energia cinética do vento também é uma fonte de energia e pode ser transformada em energia mecânica e eléctrica. Um barco á vela usa a energia dos ventos para se deslocar na água. Esta é uma forma de produzir força através do vento.
O vento forte pode rodar as lâminas de uma turbina adaptada para o vento (em vez do vapor ou da água é o vento que faz girar a turbina). A ventoinha da turbina está ligada a um eixo central que contém em cima um fuso rotativo. Este eixo chega até uma caixa de transmissão onde a velocidade de rotação é aumentada. O gerador ligado ao transmissor produz energia eléctrica.
  A turbina tem um sistema de abrandamento para o caso do vento se tornar muito forte, impedindo assim a rotação demasiado rápida da ventoinha. 
 Um dos problemas deste sistema de produção eléctrica é que o vento não sopra com intensidade todo o ano, ele é mais intenso no verão quando o ar se movimenta do interior quente para o litoral mais fresco. Outro entrave é o facto do vento ter que atingir uma velocidade superior a 20 km/hora para girar a turbina suficientemente rápido.

 Fontes de Pesquisa: www.comunicacao.ba.gov.br
                                     http://www.abcdaenergia.com/enervivas/cap10.htm


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Visita Técnica a São Roque do Paraguaçu

Visita feita a Unidade da Petrobrás em São Roque do Paraguaçu.

Muita chuva nesse dia

E muito aprendizado.

E nos despedimos por aqui.
Beijos